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10 de junho é dia de tomar as ruas pelo fora Temer

[10 de junho é dia de tomar as ruas pelo fora Temer]

Fora Temer, tire as mãos dos nossos direitos!

A frente Povo Sem Medo, em articulação com a frente Brasil Popular, chama a sua militância para ocupar as ruas do país nesta sexta-feira, 10 de junho. Com o mote “Temer Jamais! Nenhum direito a menos!”, as manifestações ocorrerão em mais de 40 cidades, de norte a sul do Brasil. Em São Paulo, o ato será a partir das 17h, com concentração no Masp. Mais de 4 mil pessoas já confirmaram presença, segundo a página do evento no Facebook.

O objetivo central desse dia nacional de lutas é mostrar a insatisfação da sociedade com as medidas adotadas pelo governo de Michel Temer, que, em menos de um mês, vem dando monstras que não tem qualquer legitimidade, dado ao grau de retrocessos que vem apresentando e pelo envolvimento de seus aliados no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. O mar de lama e as inconsistências que rondam sua equipe ministerial já derrubaram dois ministros: Romero Jucá, do Planejamento; e Fabiano Silveira, da Transparência, Fiscalização e Controle. Há uma semana foi a vez do presidente da EBC nomeado por Temer, Laerte Rímoli, deixar o cargo após decisão liminar do ministro Dias Toffoli, determinando a volta do jornalista Ricardo Melo ao cargo. Também na semana passada, o ministro interino das Cidades, Bruno Araújo, após grande manifestação do MTST, foi obrigado a revogar os cortes no programa “Minha Casa, Minha Vida Entidades”, anunciados no dia 17 de maio. O Ministério da Cultura, o primeiro corte determinado por Temer, teve que ser recriado após intensa pressão de artistas e movimentos sociais. E a notícia mais recente que abala as estruturas do Palácio do Planalto são os pedidos de prisão, apresentados ao STF pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Rena Calheiros, José Sarney, Romero Jucá e Eduardo Cunho, todos aliados de primeira hora de Temer.

Vale destacar, ainda, as ameaças de retirada de direitos dos trabalhadores. “Com menos de um mês da aplicação do golpe, a conta já chegou aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não esconde o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff: Reforma da previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, Fies, Prouni e Pronatec, criminalização e perseguição dos movimentos sociais”, explicam os organizadores dos atos de sexta-feira.

O PSOL, que por meio de sua militância em diversas organizações apoia a frente Povo Sem Medo, aprovou, em reunião da Executiva Nacional na última segunda-feira (06), não só participar, como também ajudar na construção do dia nacional de lutas. O presidente nacional do partido, Luiz Araújo, explica porque os militantes do PSOL devem ir às ruas na sexta-feira, ao lado de diversas organizações sociais do campo da esquerda. “Em menos de um mês as intenções do golpe estão cada vez mais evidentes: acobertar corruptos aliados, jogar o ônus da crise nas costas dos trabalhadores e suprimir conquistas sociais de 1988. Estamos resistindo ao golpe e não reconhecemos este governo ilegítimo. Conclamamos a toda militância do partido a estar presente no primeiro grande dia unificado contra Temer e contra os ataques aos nossos direitos”, ressalta Araújo.

Acesse aqui a página do evento no Facebook e saiba mais informações. Acompanhe, também, a página da frente Povo Sem Medo.

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